O que você lembra dos anos 80? . O casamento
da Lady Diana, o mundo parou para ver a ultima princesa do século XX, e
Michael Jackson, dançando Thriller de Zumbi e Madona com lenço no cabelo
e cruzes no pescoço cantando “olhe a virgem”. No cinema ET, preocupado
em voltar para casa, “minha casa , telefone”.
E na escola, não tinha mais questionário para decorar, agora à moda era entender. Não tinha mais as matérias de “técnicas comerciais” e “educação para o lar”, era a mesma coisa só que trocou de nome agora era “Educação Artística”. E o professor mais legal era o professor de história, que vivia em greve e tinha muita passeata: Ecológica, dos professores, para as diretas já, batendo panelas e apitando.
Neste contexto o que será esse tal de rock in roll. Os Precursores do movimento no Brasil e a indústria que se envolve vagarosamente sendo conquistada pelos jovens. E a teoria da libertação que norteou as reformas pedagógicas com os acertos e erros de uma geração. Nesse panorama histórico, as bandas paulistas e cariocas, e a obra musical de Brasília na banda Legião Urbana e a profissionalização das bandas brasileiras após o Rock in Rio e a atualidade das letras. E a marca, a fissura que ao ouvirmos a música nossa memória; lembramos dos anos 80 das compras e da vontade de construir um Brasil Melhor.
A política descobrindo a força popular, e o Rock, deflagrando o movimento, a nova constituição, os novos valores expostos nas letras das músicas de bandas como Titãs e Barão vermelho. A causalidade explícita da Blitz, e a Vida Bandida do maldito amado Lobão. E a paz e o amor, finalizando com a mesma palavra “Amor” no trovador solitário Renato Russo.
Na década final de 1980 o rock estava em busca de novas alternativas. Cazuza agonizava , estava doente havia contraído AIDS, e Renato Russo usava palavras demais em suas músicas que já não faziam tanto sentido e Arnaldo Antunes estava em carreira.
Na virada para os anos 90, Cazuza morre, ele reunia todos os traços do roqueiro brasileiro. Uma geração de punk – anglo americano, não importava saber tocar, saber cantar, era o rock “faça você mesmo”. Importava era cantar em português e falar de coisas comuns como: amor, ética, sexo, política, da cidade, do estado natural da juventude pelas brechas da redemocratização. Um dos principais participantes Edgar Scandurra avalia que o “... rock era mais viril, de letras mais contundentes...”. O rock dos anos 80 tinha uma ligação muito forte com a conjuntura política e este jovem cantava sem medo olhando nos olhos do público, irreverentes, largados.
Com o Plano Econômico Cruzado “O Plano” substituiu a moeda, e veio a desinflação, assim veio a vontade de consumir. O BRock era urbano e de esquerda e pró-Lula [1], não foi só o rock que se uniu a esquerda pró-Lula uma parte da classe artística. Com a Eleição de Fernando Collor de Mello. O BRock se tornou oposição e também o “inimigo a ser combatido”. “O governo Collor tirou nosso espaço da mídia”, diz Lulu Santos (DAPIEVA,1995.p202). O “Profeta Lobão”, diz: o que não nos mata, nos torna mais fortes. Em 1996 morre Renato Russo.
E na escola, não tinha mais questionário para decorar, agora à moda era entender. Não tinha mais as matérias de “técnicas comerciais” e “educação para o lar”, era a mesma coisa só que trocou de nome agora era “Educação Artística”. E o professor mais legal era o professor de história, que vivia em greve e tinha muita passeata: Ecológica, dos professores, para as diretas já, batendo panelas e apitando.
Neste contexto o que será esse tal de rock in roll. Os Precursores do movimento no Brasil e a indústria que se envolve vagarosamente sendo conquistada pelos jovens. E a teoria da libertação que norteou as reformas pedagógicas com os acertos e erros de uma geração. Nesse panorama histórico, as bandas paulistas e cariocas, e a obra musical de Brasília na banda Legião Urbana e a profissionalização das bandas brasileiras após o Rock in Rio e a atualidade das letras. E a marca, a fissura que ao ouvirmos a música nossa memória; lembramos dos anos 80 das compras e da vontade de construir um Brasil Melhor.
A política descobrindo a força popular, e o Rock, deflagrando o movimento, a nova constituição, os novos valores expostos nas letras das músicas de bandas como Titãs e Barão vermelho. A causalidade explícita da Blitz, e a Vida Bandida do maldito amado Lobão. E a paz e o amor, finalizando com a mesma palavra “Amor” no trovador solitário Renato Russo.
Na década final de 1980 o rock estava em busca de novas alternativas. Cazuza agonizava , estava doente havia contraído AIDS, e Renato Russo usava palavras demais em suas músicas que já não faziam tanto sentido e Arnaldo Antunes estava em carreira.
Na virada para os anos 90, Cazuza morre, ele reunia todos os traços do roqueiro brasileiro. Uma geração de punk – anglo americano, não importava saber tocar, saber cantar, era o rock “faça você mesmo”. Importava era cantar em português e falar de coisas comuns como: amor, ética, sexo, política, da cidade, do estado natural da juventude pelas brechas da redemocratização. Um dos principais participantes Edgar Scandurra avalia que o “... rock era mais viril, de letras mais contundentes...”. O rock dos anos 80 tinha uma ligação muito forte com a conjuntura política e este jovem cantava sem medo olhando nos olhos do público, irreverentes, largados.
Com o Plano Econômico Cruzado “O Plano” substituiu a moeda, e veio a desinflação, assim veio a vontade de consumir. O BRock era urbano e de esquerda e pró-Lula [1], não foi só o rock que se uniu a esquerda pró-Lula uma parte da classe artística. Com a Eleição de Fernando Collor de Mello. O BRock se tornou oposição e também o “inimigo a ser combatido”. “O governo Collor tirou nosso espaço da mídia”, diz Lulu Santos (DAPIEVA,1995.p202). O “Profeta Lobão”, diz: o que não nos mata, nos torna mais fortes. Em 1996 morre Renato Russo.


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